quinta-feira, 12 de junho de 2008

Avaliação da Disciplina de Oficina em Jornalismo

A cadeira de Oficina em Jornalismo é muito produtiva, onde dar oportunidade ao aluno em publicar suas máterias no blogger criado pelo próprio estudante. Tanto é interessante a aula téorica que tem como Professor Eduardo Freire como a prática ensinada pelo Professor Aderson Sampaio.
Gostaria de ter participado mais das aulas, mas infelizmente, por motivo de saúde e outras vezes por causa do meu trablaho tive que me ausentar das aulas. Portanto, sempre que estava presente em sala ficava atenta nas aulas.

"Se eu perder esse trem ..."

Por Fernanda Valle & Erika CoutinhoBem, eu (Fernanda) nunca tinha andado de trem. Como poderia eu falar algo que não me traz recordações nem boas e nem ruins? Minha colega e eu pegamos o ônibus Circular e descemos na Praça da Estação. Estávamos lá bastante empolgadas querendo descobrir tudo ou nem tudo. Queríamos apenas matar a "pequena" curiosidade ou fazer essa matéria que você está lendo agora, indo a Estação João Felipe. Porém, ter feito esse percurso trouxe à tona uma realidade de uma viagem exaustiva e enfadonha, pelo menos para mim. A minha colega Érica parecia tão Zen e eu tão chocada. Até chegar lá ainda não sabíamos o que estava por vir. Foram momentos tristes e angustiantes que eu não sabia se desistisse dessa profissão que agora considero um pouco perigosa por causa daqueles momentos que pareciam ir dar uma volta no próximo século. A experiência similar não espero repetir tão cedo ou nunca mais até. Dizem por aí que o que vale é o aprendizado, entretanto, eu não me conformo. Essa matéria é mais que uma experiência para nós jornalistas que queremos o diploma e aqueles já bem “passados na casca do alho”. Ela é uma denúncia de algo ausente em nossa sociedade também. Todo poder está onipotente. É, claro! Com certeza eles nunca tiveram que pegar "o trem". Mas, logo em seguida veremos que não é bem assim. Então, peguem o trem agora! Era aquele período da tarde, o sol esquentando na nossa cara e a gente pedindo para lua chegar mais cedo. Estávamos muito envolvidas e desejosas em saber como estava a situação dos trens de Fortaleza até a remota Maracanaú. Pronto! Tínhamos acabado de descer do ônibus. Um caminho quase que sem volta. Entramos na Estação João Felipe e observamos de cara pautas surpreendentes: histórias de vida, segurança, sindicatos, comércio e etc. Eu disse: Nossa, como tem o que explorar por aqui. Mas, calma aí! Estávamos à beira de explodir com tanta informação na cabeça. Decidimos direcionar a matéria por um caminho. Mas, que caminho é esse que não tínhamos nem comprado o bilhete do trem ainda? Perguntamos a que horas saía o próximo trem para Maracanaú e meu Deus, que sorte a nossa, não? Imaginem só! A moça simpática me disse: Somente daqui a uma hora. Aproveitamos o tempo que tivemos para observar os lugares e as pessoas. Mas, nós queríamos mais. Queríamos saber tudo que acontecia por lá. E os trilhos esperavam mais, eles queriam mais e eu não sabia. Podem esperar! Ainda não serão as estrelas do meu diarinho de anotações. Porque tem trilhos e trilhos antes da grande viagem. Peeense! Como diz o bom e natural cearense! Há histórias aqui que queremos revelar sobre tudo o que eu vimos e ouvimos, mas outras eu preferiria deletar que foi a minha própria experiência pessoal. Pedimos ao leitor mais atento que se tiver pulso firme pode ler. Aquele que tem receio e medo, por favor, não continue lendo. De início pensei, particularmente, que estivesse revivendo a minha infância. Parecia com uma música da Xuxa: "O trem fantasma então parooou". Foi tão ruim assim? Digamos que metade sim e metade não...Falamos com várias pessoas para saber o porquê da utilização por eles de um trem se temos meios de transportes, como ônibus e táxis bem mais disponíveis e modernos e confortáveis na cidade. O que podemos constatar é que as pessoas precisam daquele meio de transporte, principalmente naquele horário da tarde para chegar ao trabalho ou voltar do trabalho. Esses trens que partem do Centro da cidade até Maracanaú estão com uma aparência de abandono e há passageiros que precisam desse transporte para fazer suas grandes viagens rumo ao emprego, rumo a sua família, ou simplesmente, por ser o transporte mais barato. Podemos dizer que se tratam das pessoas que são mais vulneráveis ou hipossuficientes nas relações de consumo, como nossas queridas secretárias domésticas, dentre outros, dos cozinheiros, dos faxineiros, dos garis, dos pedreiros e dos aposentados. Se temos uma passagem de ônibus que custa quase 2 reais a inteira, no trem temos a de 1 real. Pois é, a metade do preço. Vale dizer que, quem tem a carteira de estudante paga 50 centavos. Viva o trem acabado que leva tanta gente e ainda é alvo da depredação popular! Viva! Como eles sobrevivem? Bom, pago o bilhete e tendo observado várias coisas ao nosso redor, eu e minha colega partimos de trem até o destino Maracanaú. Entre pessoas humildes, idosas e crianças com carinhas que davam pena (acredito que pela feição tinham passado o dia trabalhando forçadamente para não dizer escravamente), a gente observava que não era fácil para elas aquela rotina. São quase duas horas de sufoco! Gente, o que são sendo transportados ali não são indigentes. Somos nós mesmos, seres humanos. Senti-me um animal, para não dizer um porco. A Érica se sentiu um frango. Mas, enfim, sendo transportado para o local de confinamento e em condições que não dá para ver que aquilo estava acontecendo mesmo de fato. O trem estava sujo e mal cuidado. Opa! O que também quisemos incluir aqui é que era muito quente dentro daquele vagão. Ah, podemos contar que calor não fazia falta naquela hora, mas era “Presença de Anita”. Era: Calor, ne me quitte pas. O que denunciar? Ops, falar então dos assentos desconfortáveis? Era um incômodo para a dupla, imagine para quem é idoso, tem crianças pequenas, tem problemas de coluna e tem que pegar o trem todo santo dia? Além das portas dos vagões sempre abertas. Escancaradas, seria o termo?! Conta? Se tivesse um suicida lá dentro ou então alguém com uma mente para cometer a ilegalidade plena de jogar alguém ali de cima? Estava feita a festa ou não, personas? Imaginem essas crianças que no espaço de tempo em que estivemos lá tinham a coragem de ficar na porta olhando para o lado de fora? Que horror! Acreditamos que ia facilitar bastante a pulada. Ah, não! Ah, fala sério! Quem disser que adora essa situação estará fatalmente mentindo ou se iludindo. C’mon, people!Então! A-ham! É só isso? Não, querido. Querido, não! O pior é ver tudo isso e achar que está allright a là Tio Sam. O terror ainda estava por vir e acontecer principalmente comigo e com a minha parceira na matéria. Não vou omitir detalhes, não exijo punição, mas o que queremos descrever aqui é realmente ou totalmente non-stop-non-sense? Gostaram do trocadilho?Vamos nessa, então, não é? Vamos aos fatos! Estávamos lá eu e a minha colega quase Zen coletando, observando e tirando o maior proveito para fazer uma matéria digna de apreciação do público e com o maior prazer de trazer muita informação. O trem que já tinha condições precárias, pessoas exaustas e um fedor de ração estragada em certas paradas, como em Acaracuzinho, ficou mais desagradável quando eu, particularmente, fui abordada por um policial ferroviário, que preferimos não identificar. Era “a situação” que a matéria precisava para ter validade total da indiferença, do descaso, do despreparo do setor público com o transporte coletivo ou até de maneira geral em prestar serviços que nos mantenham pelo menos o mínimo que as pessoas tem direito. Acredito que vivemos em uma democracia, então a quase jornalista pode falar? Estávamos sentadas e já tínhamos falado com algumas pessoas daquele vagão, tirado fotos, como manda o figurino de um jornalista. Certo. Fui abordada com a seguinte frase: - O que você está fazendo? Fernanda: Sou aluna do último semestre do curso de jornalismo da Unifor. E estou fazendo uma matéria sobre os trens dessa Estação para um trabalho da Universidade. - Não pode fazer isso aqui dentro do vagão.- Desculpa, mas eu não sabia. Mas, por que mesmo, hein? (Até pensei que você queria ser entrevistado).- Não pode entrevistar as pessoas aqui dentro do vagão. Isso é proibido porque tem uma cláusula ... (mas, não explicava de que lei vinha essa tal cláusula, ou seja, querendo falar bonito).- Sou policial e só estou te alertando que isso não pode.Ao mesmo tempo em que dizia estar só alertando, colocava a mão sutilmente sobre a arma e ao mesmo tempo sobre o cacetete que se fazia visível a altura da sua cintura. E fez esse gesto repetidas vezes, eu me senti ofendida e coagida no meu direito de locomoção tão garantido pela Constituição. Apesar de eu ter justificado o porquê, ele ficou repetindo que eu teria que ter uma autorização, as vezes, ora da Universidade, ora dos diretores da Estação. Na realidade não se intenção dele era outra a que não a de mostrar a proibição, e sim configurando uma tortura psicológica, chegando eu quase a chorar porque não estava sendo tratada com dignidade e respeito como pessoa e como profissional. Jornalista sofre, viu? E eu sabia disso? Pouco, talvez. No entanto, enfatizei para ele que é livre a manifestação do pensamento, e o que ele estava dizendo feria princípio da dignidade humana, em relação a direito individual de ir, vir e permanecer, além do direito de expressão e informação que qualquer pessoa que estava ali no vagão poderia me conceder para essa entrevista. Enfatizei também que ele estava abusando do poder de polícia, em razão da função de Policial Ferroviário e ele sabia não poder agir daquela forma porque o que ele estava fazendo configurava uma coação. Ao perceber o erro, quando eu insisti em dizer que ele não podia agir daquele jeito e que de alguma forma ele deveria saber sobre as leis, pelo menos o básico, já que era um policial. Depois o mesmo quis consertar e oferecendo para ser entrevistado, como forma de se eximir da culpa. Seria? E todos que estavam ali presentes assistiram ao fato. Não aceitei por não ter mais sentido e sintonia emocional para isso, principalmente a ele mesmo. A minha colega só vendo tudo atônita e sem saber o que fazer na hora. E na hora da volta, hein? Em Várzea Alegre, concorrendo o barulho dos trens, um pastor entusiasta ou profissional pregava a “palavra do Senhor” sem saber se estava sendo agradável ou não dizendo aquilo. Isso era de enlouquecer qualquer pessoa mais normal possível. Percebemos a inquietação dos passageiros que pareciam estar bastante cansados, por terem trabalhado o dia inteiro e ainda ter que ouvir “o sermão” por mais quase que uma hora.A felicidade que sentimos foi sair do trem e daquele “sonho” maluco. Mas, também tem o seu lado positivo. Quando ao observar pessoas, ou seja, observar comportamentos vemos que nem todos são iguais. Há pessoas gentis e pessoas sofridas também. Logo ali na entrada da Estação, Vimos comerciantes que se sustentam porque dependem dessa renda para viver. Quer dizer, são pessoas que também geram renda e estão ali porque o espaço foi cedido, não de graça, mas foi cedido direito de viver através do empenho no trabalho. Os nossos vagões cearenses podem não ter luxo, mas tem jóias raras que agüentam todo dia aquele sufoco e aquele estresse. Não é nada atrativo e nem nada perfeito, “como tudo na vida”, como diz o especialista e diretor de filmes Woody Allen, mas a formosura está em descobrir naqueles rotinhos uma nova forma de pensar na nossa sociedade e o que pode ser feito para deixar ela mais em harmonia e sem contrastes. É vendo o errado que talvez se chegue a um terreno fértil da bonança.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

web 2.0

Web 2.0, ou internet colaborativa, forma várias redes sociais, onde existe uma infinidade de serviços e dados que estão obtidos para colaborar. por exemplo, a enciclópedia livre, nela as informações contidas podem ser alteradas por seus usuários com fins de atualizar as informações contidas. A interatividade da web sempre tentou dar aos usuários a impressão de colaboração como se eles não fossem apenas o receptor..

Portanto, a web 2.0 descreve uma troca de interatividade, colaboração e informação com outros navegadores da net. A idéia é que o ambiente virtual torna-se dinâmico tornando os internautas também organizadores dos conteúdos.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Convergência Midiática
A convergência era um assunto que até pouco tempo era futuro, mas hoje é assunto atual e muitos ainda não se atenderam para isso. A convergência pode ser definida como a capacidade do uso de uma semana plataforma de rede de telecomunicações para transporte de diferentes serviços: telefonia, vídeo, música e internet.
Uma tendência crescente no desenvolvimento de produtos e serviços cruzados entre empresas de diferentes setores da indústria de comunicação e entretenimento.
Esta nova tendência tecnológica tende ao usuário uma nova medidad de controle sobre os conteúdos, incluindo recursos de compra dos programas que desejam assistir; como a TV digita que é um exemplo de convergência que trará mais interatividade, mobilidade e outras características deste novo sistema.

terça-feira, 11 de março de 2008

blogjornalismo

O blog se transforma numa das ferramentas mais usadas para divulgar informações, sejam elas jornalísticas ou de comunicação interna ou externa de uma empresa.
As pricipais caracteristicas do texto e linguagem blogjornalismo são:liberdade de expressão, credibilidade, imagem, linguagem mais leve, interatividade e velocidade.
Liberdade de de Expressão: um dos principios fundamentais do blog é a liberdade individual de publicação, ou seja, o jornalista pode escrever como quiser, sem a presença do editor.
Credibilidade: pesquisa, apuração e busca de fontes, a notícia no blog segue todas as etapas comuns da prática jornalística.
Imagens: as imagens colocadas nos blogs servem para dar forças às notícias escritas. Não apenas as fotografias são utilizadas, vídeos, notícias pelos rádios, pois estes também são colocadas nos blogs.
Linguagem mais leve: os blogs tem uma maneira nova de fazer jornalismo, com uma linguagem mais leve que o jornalismo tradicional, com uma linguagem pessoal e mais próxima do leitor.
Interatividade: no blogjornalismo se consegue, manter uma relação de interatividade entre o jornalismo e o usuário.
Velocidade: a rapidez é um valor agregado a notícia, porémnem sempre a velocidade é sinônimo de uma notícia bem escrita e apurada.
Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008

Lúcio Alcântara em busa de sua candidatura
Lúcio Alcântara(PR) poderá se candidatar a prefeitura de Fortaleza se souber que tem peso eleitoral na Capital com isso ficará mais fácil atrair aliados. O pré-candidato exige que seu tempo no rádio e na tv seja pelo menos equivalente ao dos demais candidatos.O eleitor identifica um déficit na administração da Prefeita Luiziane Lins(PT). No entendimento de alguns aliados de Lúcio, esse atributo administrativo não está incluso nos outros pré-candidatos- Marcos Cals(PSDB), Patrícia Saboya(PDT), Moroni Torgan(DEM), Heitor Férrer(PDT), todos esses sem passagem pelo Executivo, o que facilitar ao ex-governador não desistir da disputa. Diante dessas perspectivas Lúcio decide não aceitar cargo no Governo Federal, resolve ficar em Fortaleza e lutar pela sua candidatura.
Postado por Erika Coutinho às 04:19 0 comentários
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